O que interessa é que, os nobres equídeos, relutantes no atravessamento de pontes, em nada farão jus ao nome ao ponderar o que pode estar do outro lado da torrente.
Todavia, de tanto cismar, expõem-se à inclemência dos elementos, enquanto as horas passam, os dias escorrem e os meses e anos esboroam.
Talvez por não terem tentado atravessá-la com um outro asno pelo costado, sempre ali ficarão, olhando a água, tentando discernir o próprio reflexo.
Até se metamorfosearem num ponto
sem partes, sem grandeza alguma
numa extremidade da linha
até que outro ponto surge, no espaço
E então, existe apenas a recta que os contém
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